sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O Paradoxo do Nosso Tempo

“Hoje temos construções maiores, porém famílias menores. Mais conforto, mas menos tempo. Temos um grau de conhecimento maior, mas menos entendimento humano sadio e menos capacidade de julgamento. Temos mais especialistas e mais medicina, porém menos saúde de fato.

Rimos muito pouco despreocupadamente, ficamos com raiva depressa demais, dormimos menos do que deveríamos, lemos pouquíssimo, ficamos demais à frente de telas como a da TV, do PC, dos tablets e do celular e somos menos escrupulosos. Multiplicamos nosso patrimônio, mas reduzimos os nossos valores. Falamos demais, amamos de menos e mentimos com frequência. Aprendemos como se ganha a vida, mas não aprendemos a vivê-la.

Temos prédios mais altos, e pavios mais curtos. Estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos. Fomos e voltamos da Lua, mas temos dificuldade em atravessar a rua para conversar com o vizinho ao lado. Desintegramos o átomo, mas não o nosso preconceito. Estamos sempre apressados e não sabemos esperar. Temos mais quantidade e menos qualidade. 

Mais mensagens, mais informação, menos comunicação.Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta e deficiente; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". 

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'...” 

( atribuído ao pastor Moorehead)

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